segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A falácia da ecologia...

Se crermos numa Terra com 4,56 bilhões de anos (todas as evidências apontam para isso) é de se supor o quão pífio será o impacto causado pelos seres humanos nesse pequeno grão do universo.

Os plásticos demorarão mais de 100 anos pra se decompor. Bela mer#@; não chega a ser nem uma "espinha" na Terra. O aquecimento global derreterá as geleiras. Bela mer$@; a Terra já enfrentou outros efeitos estufa (como no Cretáceo) e se autorregulou.

Enfim, ecologia serve para salvar o nosso pescoço e nada mais. Como sempre a raça humana preocupada com seu próprio umbigo desenvolve racionalizações sofisticadas pra justificar sua existência e seus atos.

Depois de anos reciclando lixo e me deparando continuamente com a horda de papais que jogam tudo fora, realmente pensei que não havia porque "cuidar" de um planeta para o qual eu não deixarei herdeiros (thank God!). Os que deixarão, em nada estão preocupados com ele, a não ser seus carrinhos polidos, seus vinhos caros e seus presídios, ops, condomínios de luxo.

A principal atividade para proteger o planeta é consumir o mínimo e não procriar. Tem coragem?

Sinceramente, fo%$-#& o mico leão dourado!

A vida acha seu caminho, e com ou sem os seres humanos a natureza, sob a forma que conhecemos ou não, achará a sua maneira de se desenvolver.

Somos pretensiosos ao achar que fazemos "mal" à Terra.

Somos tão patéticos que nem sequer isso conseguimos fazer.

"Um mundo sem ninguém"

Recentemente vi um program muito interessante do History Channel e nele mostrava Chernobyl atualmente.

Nenhuma previsão catastrófica foi concretizada. Não há traços significativos de radiação. A cidade virou uma selva com mata nativa e os animais típicos como cervos proliferaram em abundância (e sem nenhuma aberração genética).

Em outra localidade (não me lembro onde - acho que numa área de testes nucleares franceses) onde foi proibida a pesca, a vida marinha recuperou-se como se nunca houvéssemos passados por lá.

Vinte e poucos anos apenas. Bem menos do que se podia imaginar. Estamos aqui atrapalhando algo...

Alma, Deus, encarnações, Buda, Maomé, extraterrestres, saci-pererê e demais crenças populares que me desculpem, mas devíamos agradecer somente às bactérias e ao Sol por existirmos, e claro, à grande forjaria de matéria do universo que são as estrelas.

Definitivamente, nossa tosca e desprezível existência não faz a menor diferença.

"Não sou um pessimista. Perceber o mal onde ele existe é, na minha opinião, uma forma de otimismo." - Roberto Rosselini


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Inauguração do blog no Natal, em janeiro!

Well, well, well... vou inaugurar essa bagaça com o assunto do momento: a ditadura do Natal.
Inicialmente, aos seres de QI abaixo da mediocridade, esclareco que sempre passei ótimos finais de ano
com a família e tive uma fantástica infância.
Ok, afastado o psicologismo de botequim vamos lá, afinal é o espírito de Natal! Opa, mas aliás,
o que será isso?!
Um surto passageiro de solidariedade que você nunca teve durante o ano? Um ataque de afetividade com quem você nem sequer quis saber o ano todo?
Bom, divirta-se com a sua hipocrisia...

Nessa época do ano vem a avalanche de promessas vazias de fim de ano, visitas àqueles parentes que você nem lembrava que tinha, o desespero do consumismo pra suprir as frustrações acumuladas do ano e, por fim,
mas não menos ridículo, aquelas decorações patéticas que ninguém sabe de onde veio!
Um velho gordo pedófilo vestido com roupas vermelhas de inverno em plena terrinha tropical é venerado!
Pois é, realmente a estupidez humana não tem limites...

Não, por favor não me venha dizer que é "pras criança", porque nenhuma criança minimamente sábia acredita nisso, ou pelo menos totalmente.
Claro que o seu "geniozinho" que faz aquelas coisas que qualquer macaco bem treinado faz não me surpreende, certo?

Bem vindo ao inferno (que eu aposto ser mais divertido) do fim de ano. Há 4,5 bilhões de anos a Terra
circula em volta do Sol e não há nada de diferente em cada translação. Não sei porque uma parcela de
seres que habitam o dito planeta há poucos segundos (parodiando o grande Carl Sagan) acham que
pode haver alguma diferença nessas translações em virtude de sua existência.

O Natal é como o Carnaval. Não adianta você odiar. Você é obrigado a conviver com ele e ponto. Não "ponto com, ponto br". Apenas "ponto final".

É claro que já é chavão que a ignorância é atrevida e a unanimidade é burra, mas não custa citar...

Ok, inaugurei meu blog!
Um feliz Nat... pronto, vacilei! Aposto que você sabe o resto...

Fui!

PS_1: Este era um post de novembro pra minha inauguração nesse mundo... shit, comecei mal...
PS_2: Espero ter saco de escrever mais...

"Este novo mundo pode ser mais seguro, se for informado sobre os perigos das doenças do antigo" - John Donne - "An Anatomie of the World" (1611)




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