quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pulseira da TPM


O nobel do ano.



O kit a ser vendido virá com camisa de força e mordaça.

O "inventor" diz que cobriu os dez dias anteriores à menstruação e admite que falta desenvolver algo para a os outros 20 dias, o que, segundo alguns cientistas pode ser designado como CIM (carência intra-menstrual) e  RPM (raiva pós-menstrual). Não que todas não possam ocorrer juntas, alternadamente ou em proporções variadas.




sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ah se Deus existisse...

Cansado de deixar rodar as milhares de músicas no micro, fui caçar um DVD pra ver.
Sempre gostei de música como ouvinte e não como ruído de fundo, aquela coisa CCDB de ser.
E sempre preferi os originais, com encarte completo e tudo, mesmo porque, MP3 é uma técnica de compressão bem precária (qualquer dia explico melhor) e por algumas questões éticas.

Mas voltando ao DVD, peguei um show do mestre BB King. Se você quer 'sentir', aí tem que ser blues.

Em um post antigo já havia citado o filme Into the Night (dirigido por John Landis), e foi com ele que descobri o blues.
No auge da minha "metalice", lá por 1985 ou 86 com então 15 anos, fiquei perplexo com aquela música e aquela voz, precisava saber urgentemente quem era (e não tínhamos internet, no máximo BBS).

A partir daí todos os acordes do blues seriam minha companhia em vários momentos.

De Robert Johnson a Memphis Slim, de BB a Clapton, de Bo Diddley a Hendrix (sim meus caros jovens, o Sr James Marshall Hendrix antes de tudo era um blues man), de Bessie Smith a Etta James, e continuo a descobrir.

Pra quem começa eu sugiro ler o ótimo "B. B. King - Corpo e alma do blues" de David Ritz, que conviveu mais de um ano com BB para escrever esse livro. E também "Crossroads - A vida e a obra de Eric Clapton" de Michael Schumacher. Mais específico e completo consulte "Nothing but the blues" de Lawrence Cohn.

Alguns amigos achavam que o blues é "uma música triste" ou "depressiva" (essa é tosca), mas faço minhas as palavras do legendário John Lee Hooker: "Se você está triste, isso é o blues. Se você está alegre e quer dançar a noite toda isso também é o blues".

"É, sem dúvida, o gênero musical mais apaixonante e complexo, pois nasceu na África, mas começou a florescer na América, às margens do século XX.
É herança viva daqueles que nasceram na pobreza, perseguidos e fazendo trabalhos duros, experimentando a partir de então o amor e a traição, a santidade e o pecado, o prazer e o desprendimento do sexo, a tragédia, o regozijo, a embriaguez, o desespero e a pura alegria.
É o blues." - Carlos Tena.

Segundo Leroy Jones, narrador e poeta negro norte-americano, é no "shout" (o grito libertador dos cantores negros) e no "holler" (gritar ou maneira de cantar) que estão as raízes do blues, cuja algumas descrições datam de 1745 ("Collecion of Voyages").

Postar sobre o blues, apesar da minha limitação intelectual, mereceria no mínimo uns dois meses de posts...

Sendo o único estilo com o mesmo status da música erudita, pode-se medir com a sua popularidade o grau surgimento de novas formas expressivas de música. Não é à toa que desde o início da década de 90, quando perdeu-se Stevie Ray Voughan, o último grande divulgador do blues, praticamente nada com real qualidade tenha surgido.

Um fato que acho no mínimo curioso, é que o amor no blues, não é exatamente o amor romântico burguês. Em geral, descreve-se amores passageiros, finitos, mas intensos. Algo bastante moderno e mais realista.
O romance de uma noite ou o de muitos anos (de fato qual a diferença?) é vivido com a mesma intensidade e com a sexualidade exercida sem moralismos.

Ao abandonar os grandes shows de rock, fui me refugiar nos pequenos de blues. Uma delícia!
E assistir à última lenda viva de sua época, mestre BB, é algo absurdamente emocionante, aliás, ouvir seu vibrato simples, inconfundível e quase falado já o é. Fácil desmanchar-se em lágrimas num mix confuso de emoções. Pronto, minha fama de mau foi por água abaixo.


Se Deus existisse, ele seria negro, gordo, saberia colher algodão, não seria brasileiro e sua mágica seria feita com um instrumento chamado Lucille, mas infelizmente para o meu egoísmo, serial mortal.

Deixo pra vocês onde tudo começou, ou o que disparou um novo começo.




terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Rita, eu e um blog condenado - relato pessoal da TDAH por um TDAH

Não, isso não é um post romântico.

Falo tanto de DDA (hoje TDAH) e nunca postei nada sobre o assunto, em especial, minha convivência com ele.

Apesar de ser um relato pessoal, é bastante interessante para qualquer um que deseje transpor certos paradigmas através do devaneio e do livre pensar. No fim, fecho com Contardo Calligaris.

"Sigam-me os bons!" (do 'filósofo' Chapolin Colorado)

Inicialmente devo esclarecer que não mais conceituo o DDA como "transtorno", e muitos terapêutas mais modernos também não. Aliás, alguns nem sequer gostam de categorizá-lo, o que por si só, a mania de classificação, já é uma doença em nossa sociedade.

O DDA é muito discutido e avaliado em crianças mas, ao contrário das estatísticas (que são absolutamente ilógicas), todas as crianças com DDA viram adultos com DDA, já que em nossos cérebros, uma área do cortex frontal 'filtra menos' os estímulos do que deveria (?) e isso não é "curado" ou "concertado", mesmo porque, isso só virou um transtorno em nossa sociedade da eficiência e produtividade.

A internet está cheia de descrições do dito "transtorno" e um livro em especial, "Mentes Inquietas", é bastante elucidativo no assunto, então relatarei apenas minha experiência pessoal.
O DDA existe desde sempre em alguém, e comigo não foi diferente.

Comecei a falar e andar com 10 meses. Sempre tive dificuldade em dormir e até hoje essa "perda de tempo" me angustia. Tenho a impressão que sempre estou perdendo tempo, apesar de ser um incansável defensor da "sociedade para o tempo livre". Concordo, bastante estranho.

Conhecia todos os pronto-socorros e médicos de urgências. Tenho todo o tipo de cicatriz possível e imaginável.
Mais do que brincar, gostava de criar meus brinquedos. Tudo o que passava na minha mão ou qualquer coisa que me interessasse deveria ter seu "funcionamento" minunciosamente estudado. Claro que minha santa maezinha teve que suportar toda a sorte de coisas completamente desmontadas.

Com 3 ou 4 anos já "explicava" para os meus amiguinhos sobre a temperatura do chuveiro ou sobre o funcionamento das máquinas dos dentistas. Tudo por observação e intuição, claro que ainda distante da mecânica Newtoniana e da termodinâmica.

Observando agora, já com 4 décadas de existência, vejo que sempre fui cético e sempre quis saber exatamente como as "coisas funcionam".
Meu primeiro computador (um NE-Z8000 como citei no meu post anterior - lá pela metade da década de 80) foi montado e "embalado" numa linda calculadora antiga.

A escola era um paradoxo de interesse e desespero de fugir, na faculdade não foi diferente. Acabei por desistir. Claro que não sem uma dose imensa de culpa que me corrói até hoje.
Nunca estudei. Nunca mesmo. Sempre estudei em escolas de bom nível e nunca fui reprovado.

A hiperatividade sempre foi meu símbolo.
Praticava toda a sorte de esportes. Joguei bola na rua compulsivamente, fazia educação física  com prazer, e ao contrário dos outros moleques, ainda me matriculava em cursos de basquete e volei. Pratiquei 100 metros, 110 com barreira, revezamento 4X100 e salto em altura.
Ganhei medalhas mas nunca quis me especializar (há! isso é muuuuuuuito difícil pra um DDA!) em nada.
Adulto, achava que queria flertar com a morte (ainda acho): mergulhador avançado, já fiz paraquedismo, paraglider, cannyoning, rafting, trilhas mil e recentemente motocross.

O medo do fracasso e da desistência são uma constante (e aí a auto-estima vai pra casa do caralho - ok, me desculpem o linguajar chulo e nada acadêmico),  e aliado à hiperatividade e a curiosidade generalizada desencadearam numa impossibilidade do que atualmente chamam de especiaização, a formal e burocrática bem entendido.

De qualquer modo, nunca acreditei em especialização. Acho uma espécie de coroamento da mediocridade, tão valorizada atualmente, principalmente no ambiente coorporativo.

Escrevi meu primeiro livro com 19 anos, sem pretensão nenhuma, sem gente influente apoiando, sem press release e sem nada, ainda foi bem elogiado pela crítica especializada.
Escrevi outros já sem a mesma vontade. Claro, não era mais desafiador.
Encontrei futuros engenheiros da Poli que me cumprimentavam emocionados, sem saber que eu era um nada que os formava, algo bastante paradoxal já que numa coorporação eu possivelmente sequer seria aceito.

Comecei a trabalhar com hardware e acabei no software.
Iniciei a graduação em Física e lia livros de Psicologia nos intervalos.
E de qualquer modo, o CPEUSP era minha segunda casa.

Especialização? Término de tarefas? Prazos? Organização?
Esquece, isso não funciona com a gente, ou pelo menos, é muito difícil.

Numa sociedade que prima pela concentração focada e produtividade (o que é incompatível em alguém com DDA), se você não for um artista está frito.
Depressão é uma comorbidade comum em DDA's.

Ter déficit de atenção não é não se concentrar em nada, mas sim se concentrar em tudo e adicionalmente ter um superpoder adicional: o hiperfoco.
O hiperfoco é algo que aprendemos instintivamente ao longo da vida e faz com que, em algo que nos atraia, simplesmente depositemos toda a energia no objeto em questão, uma espécie de altismo seletivo.
Esse caos de estímulos sempre me fez adorar o silêncio e abominar as aglomerações humanas. 
Os DDA's são aqueles chatos que sempre querem ir embora cedo de uma festa num boteco. Não que todos os chatos sejam DDA's mas todos os DDA's não se dão muito bem em locais caóticos (os "normais" ainda por cima se violentam para serem "in").

Tentei a Ritalina por um tempo, devidamente prescrita por um médico.
Sem chance. Ganho pífio. Em adultos, o comportamento pesa mais do que a química.

Trilhei a minha vida para viver como sou. 
Admito que já quis me enquadrar no mundo coorporativo e das pessoas "normais" e sempre acabei saindo.
Meu tempo livre e minhas longas jornadas de divagações agradecem. 

Com esse confuso relato (típico) é possível entender melhor o que está na descrição desse blog, ou seja, ele é parte da minha TCC (terapia cognitiva comportamental). 

Cada término de um texto é uma vitória e mantê-lo por um ano foi meu objetivo.

Agora me permito novamente a liberdade de abandonar mais uma coisa sem mais nem menos. Esse blog nasceu morto.

Deixo um trecho do Contardo Calligaris sobre a "ritinha" (metilfenidato) e a importância do foco.

"Nos anos 60, o metilfenidato (um estimulante) começou a ser usado para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças em idade escolar. De 60 a 90, o diagnóstico de TDAH aumentou brutalmente: nos EUA, por exemplo, de 12 crianças em cada mil nos anos 70, chegou-se a 34 em cada mil nos anos 90.

Seja qual for a realidade neurológica e psicológica do TDAH e seja qual for a eficácia do seu tratamento com metilfenidato, é difícil não constatar que a epidemia tem também uma explicação cultural.


Sua história começa logo nos anos 60, uma época em que divagar (perder-se no pensamento e pelo mundo) era um valor positivo da contracultura. Desde então, voltamos a prezar o olhar focado do predador. O ápice dessa reação (e do diagnóstico de TDAH) foi a religião do sucesso dos anos 90.


Ora, começam a aparecer pesquisas que revalorizam a divagação e o devaneio. "Descobrimos" o que já sabíamos: há uma desatenção sem a qual não se consegue pensar nada que valha a pena.


Usando apenas o dito "controle executivo" focado, conseguiremos cumprir tarefas adequadamente (mesmo assim, à condição que não haja imprevistos), mas não inventaremos nada. A própria invenção científica (não só a criação artística) pede um uso simultâneo de controle executivo e divagação.

Duas pesquisas, para quem quiser ler (com atenção, claro): www.migre.me/1aZZu e www.migre.me/1b57h.

A segunda documenta (por ressonância magnética funcional) a cooperação possível de pensamento focado e devaneio (que ainda são, por muitos, considerados como atividades exclusivas uma da outra).

À luz dessas pesquisas, seria bom reavaliar nossa hipervalorização da atenção focada e, sobretudo, nossa medicalização sistemática de crianças que, às vezes, com toda razão, gostam de sonhar de olhos abertos."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O túnel do tempo da computação

Fragmentos do museu da computação dos EUA e daqui. (Atualizado!)


Unidade de fita magénita do Univac - 1950

Um dos primeiros leitures/gravadores de dados magnéticos - 1955

O primeiro hard disk drive - 1956
Tem incríveis 5MB armezanados em 1.30m de altura por 0.60m de largura.
Seus discos rodavam a 1200RPM.
O apelido Winchester, veio quando a IBM lançou sua unidade 3030, com referência a lendária espingarda norte americana Winchester 30/30.

Na foto à direita o mesmo sendo descarregado de um avião.



 Steve Russel e o primeiro vídeo game (1960): o incrível "SpaceWar"!

Começamos a chegar na época do Old Coisa.
1980, nesta foto da pra ver como os mais caprichosos construíam seus brinquedos.
Este feito por Robert Belleville numa plataforna 8080.

O primeiro do Coisa: 1981, o brasileiríssimo NE-Z8000 (esse da foto é o NE-Z80).
Com esse detonávamos no Basic e Assembler!

Microdigital TK82-C o primeiro computador pessoal comercializado em larga escala no Brasil.


Claro que não podia faltar o legendário Apple II!
Aqui entre nós, na moita: foi com ele e uma adaptadora que fiz que copiava os cartuchos de Atari.

Spectrum MicroEngenho (um Apple II com cara de PC)

Prologica CP-500

Itautec I7000 (bons tempos, trabalhei no insano laboratório da Itautec há um bom tempo atrás...

... onde conheci o lendário floppy disk drive de 8" (320 Kbytes)...


... e um artigo de rico: o winchester (ok, HD) de 5 1/4" com enormes 5Mbytes de capacidade (não errei! era 5MB mesmo, ou seja, menos que 4 disketes desses de 3 1/2"). Na época era o preço de um carro médio 0 Km!

1984, IBM PC, Apple Mac e Apple Lisa.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma pausa para o nosso patrocinador

Hora do "reclame".

Centro Chico Xavier de Ensino Medium

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Aqui o ensino vai além! 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lâmpadas, bobagens e alguém que enriquece

Há pouco tempo foi noticiado que as lâmpadas incandescentes teriam sua venda proibida.
Incrível a quantidade de lixo que circula na mídia e na boataria popular.
O primeiro absurdo da coisa é sermos cerceados da escolha, o que por si só deveria impedir esse tipo de arbitrariedade.

O segundo e derradeiro são os argumentos técnicos.
Como toda boa bobagem ecológica ou sustentável, ganha-se no varejo e perde-se de atacado.

As lâmpadas fluorescentes, resumindo, funcionam com excitação de um gás e além de possuirem, entre outras coisas, mercúrio em sua composição, necessitam de um reator eletrônico para funcionar.
As vantagens de sua utilização foram muito bem divulgadas em todas as mídias, mas por razões que não são inocentes, "esqueceram" de mencionar que apenas para ambientes que a utilizam por pelo menos 30 minutos (a FLC sugere 2,7 horas com apenas 1 (UMA) ligação por dia para manter as desejadas vantagens) elas seriam vantajosas.
Além dessa enorme desvantagem, posso citar também que deve-se ficar atento à perda de brilho ao longo de sua utilização e a emissão de UV.

As conhecidas e inocentes lâmpadas incandescentes funcionam pelo aquecimento de um filamento metálico, o que as faz ter um rendimento inferior (muita energia é perdida gerando calor e não luz), mas elas tem muito menos materiais altamente tóxicos, praticamente mantém seu brilho ao logo de toda a sua vida útil e, pricipalmente pra você meu caro ecochato, ela tem uma reciclagem muito mais fácil.

As fluorescentes tem um difícil e caro processo de reciclagem e necessitam de empresas especializadas para o fazerem, o que até onde eu saiba, não existem no Brasil.

O ideal é que você utilize as duas conforme a sua conveniência, não apenas porque somente desta maneira terá economia, mas também porque é seu direito ter escolha.

Espera-se que daqui há poucos anos, as lâmpadas de nanofibras estejam largamente à disposição do consumidor.
Construídas com LED (diodo emissor de luz) orgânico, consumirão pouco, terão fácil reciclagem e vida útil superior em quaisquer condições.

Enquanto isso não acontece (e na minha opinião mesmo que isso aconteça), defenda o seu direito e lute contra essa proibição ridícula que assim como a substituição das tomadas*, visam enriquecer uma meia dúzia de pessoas mais do que se prestam a benefícios comunitários.

E para reforçar que certas bobagens são, claro e redundatemente apenas bobagens, os cientistas do Sandia National Laboratories recentemente elevaram os atuais 5% de rendimento das lâmpadas incandescentes para 60%!!!

Outras empresas, com auxílio de um potente laser, alteram a rede do filamento de tungstênio para que a lâmpada incandescente gaste 40% menos energia! 

Quer mais uma?
O Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos, criou um filtro fotônico que aumenta a eficiência das lâmpadas incandescentes em nada menos do que 8 vezes!

Que o público é burro (ou a unanimidade com dizia Nelson Rodrigues) todos sabemos (o que torna esse parágrafo bastante ambíguo), mas que grande parte de nossos jornalistas deveriam estar enterrados a 207 palmos da superfície deveriam.


* Uma observação com relação à substituição das tomadas: as nossas antigas tomadas realmente eram abomináveis tecnicamente, mas o modo como elas foram escolhidas da margem a muita discussão.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Falta tanta coisa

O ex-delegado da PF, Protógenes Queiroz, propôs um projeto de lei ontem de manhã que, entre outras coisas, iguala as penas de corrupção às de homicídio.

Parece interessante.

Caramba, ainda não decidi se letras escuras sobre fundo claro são mais agradáveis do que claras sobre fundo escuro...
Se o Spike Lee ler isso vai me processar...


:o)