quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Negacionistas, tá na hora de estudar... ou resistir à corrupção

Negacionista é a expressão utilizada para denominar as pessoas que negam o aquecimento global ou que negam que ele seja causado preponderantemente por ações humanas.

Já havia lido várias teses de cientistas sérios (aqui deve-se entender aqueles com pesquisas não financiadas direta ou indiretamente por corporações ou grupos "independentes" como os think thanks norte americanos) sobre a brutal similaridade da elevação da temperatura média do planeta e da elevação da queima de combustíveis fosseis e outras atividades geradoras de CO2, mas com gráficos fica mais fácil de ver.




Pra quem gostar de ler (coisa rara na atualidade) tem um 'ensaio' muito interessante sob a ótica sócio-econômica dos nossos tempos de catástrofe ambiental e barbárie econômica da Isabelle Stengers (química e filosofa da ciência - que, entre outras coisas, escreveu dois livros com ninguém menos que Ilya Prigogine) chamado "No tempo das catástrofes - Resistir à barbárie que se aproxima".

Outro interessante mais ou menos sobre essa temática - porém mais focado na nossa sociedade economicista - é o "Vivendo no fim dos tempos" do Slavoj Žižek (um dos maiores pensadores da atualidade).

Ish, já estou extrapolando nas divagações... melhor parar por aqui.




PS: poupem-me de Ricardo Feliciano. Vão direto à fonte. O IFUSP e o IAG são abertos à sociedade (http://www.iag.usp.br/pos/geral/portugues/corpo-docente). Pouco provável de alguém encontrar algum mestre ou doutor que negue a quase hegemônica influência humana no aquecimento global. Em tempo: salário de professores titulares não são alterados pelas suas opiniões, nem sequer a de bolsistas (desde que dentro da legalidade e da moralidade), além do mais, é do interesse econômico corporativo que se negue os problemas ambientais e não o contrário.